Árvore Aberta
Dobrei teus pulsos a dura aranha
do teu corpo
a tua árvore
faca que rasgou a barreira do ventre
a tua face abrindo-se como um barco
amei-te tempestade de ossos e de nervos
contra ti
contra ti
exílio
pátria sobre o chão
e fuga
furiosa e suave lâmina animada
bebida a jactos
aranha alta e linda
enclavinhada
destilando o suor a baba o vinho a seiva
o estrépito da primavera
de uma árvore que se abre
no silêncio
António Ramos Rosa
sexta-feira, abril 08, 2005
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3 comentários:
Não sabíamos que já nos conhecia. Hoje, como foi dia de folga para os netescritores, resolvemos dar uma volta, e encontrámos este amigo que gosta de António Ramos Rosa. Os netescritores ainda não leram, provavelmente, nada dele mas lêem alguns daqueles que escrevem para as suas idades. E gostam muito de escrever.
Um abraço,
Emília.
Um dos melhores blogs da língua portuguesa. Parabéns.
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